Postado em Sobre Rodas em 09/Fevereiro/ | 5141 Visualizações
No último dia 30 aconteceu nosso 21º encontro. O primeiro do ano e nosso segundo anversário!
Nesse encontro foram Sandro e Cris de Maverick 1978, Doni e Marta de Karmann Ghia 1968, além de dois novos carros: Edu e Madá de Fusca 1300L 1978 e Gilberto (o mais "novo velhinho") de Alfa Romeo 2300 TI-4 1985.
Ricardo, Eliane e Dona Irene ficaram com medinho da chuva e foram com "carro civil".
Lá encontramos o Rodrigo e a Sílvia, com a fofa Raquel e o pequeno Miguel. Também conhecemos as amigas da Madá, Flávia e Patrícia.
Escolhemos o Restaurante Dona Helena, que fica dentro da Fazenda Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Jundiaí, a menos de 60 Km de São Paulo.
Após percorrer Bandeirantes e Anhanguera, o acesso é por uma estrada de terra, já entrando no clima rural.
O estacionamento fica bem ao lado de um grande lago.
O lugar não é apenas um restaurante. A fazenda é um lugar turístico, cheio de história, que preservou a estrutura da época Brasil-Colônia, com casa sede, senzalas, capela, documentos, fotos, máquinário da produção de café...
Um pouquinho da história, retirada do próprio site:
"Começou as atividades em 1810 com o cultivo de cana-de-açúcar. Contava na época com 120 escravos em uma extensão de terra de 3 mil alqueires, e possuia cerca de 350 mil pés de café. A fazenda pertenceu à Francisco José da Conceição, o Barão de Serra Negra, dono de várias fazendas na província de São Paulo. No período áureo da cafeicultura, as fazendas do Barão de Serra Negra recebeu a visita de pessoas ilústres, como o Imperador D. Pedro II e sua esposa a Imperatriz Dona Thereza Christina, Conde D´Eu, a Princesa Isabel (filha do imperador), entre outras personalidades.
Em 1882, logo após o fim da escravidão no Brasil, chegaram os primeiros imigrantes italianos na fazenda, e motivados pelo clima da região, implantaram a sua cultura de vinhas, criando um novo ciclo na história da fazenda. Com a queda do valor do café na bolsa de Nova York, a vinicultura ganhou incentivo na fazenda e tornou-se uma das maiores produtoras de uva e vinho no Estado. Com esse novo negócio, deu-se início a novos bairros em Jundiaí e Itatiba".
Aos sábados tem passeio cultural com monitor que conta a história da fazenda, desde a cultura do café até a chegada dos imigrantes italianos e a produção de uva e vinho.
Se for com crianças, aproveite para fazer o passeio de trenzinho, que na verdade é puxado por um trator.
Aos fins de semana, pode-se fazer passeio à cavalo, sempre na presença de um monitor.
É lá que fica o Museu do Café do Barão de Serra Negra, onde é possível observar o maquinário que foi utilizado para beneficiamento do café.
O restaurante é todo decorado com peças antigas.
Entre as opções do restaurante tem carnes, massas, peixes e saladas. O mais pedido é o Arado que tem arroz, tutu de feijão, costelinha de porco, couve, banana empanada, ovo frito e vinagrete, servido em um arado de ferro.
Os pratos são super fartos. Mesmo lendo no cardápio que o prato é para 2 pessoas, tenha em mente que dá pra no mínimo três comerem. Se for o arado então... dá pra quatro sossegado!
Nosso grupo também experimentou a truta ao molho de alcaparras, a feijoada (que estava divina) e o gralhado mix, que tem picanha, contra-filé, miolo de alcatra, filé de frango e linguiça.
O cafezinho, que é colhido, torrado e moído aqui mesmo, é servido o dia todo aos visitantes, além do licor de café e as cachaças, que ficam à vontade.
As verduras servidas no restaurante são cultivadas lá mesmo.
Depois de comer tanto, fomos matar um pouquinho a culpa caminhando pela fazenda.
No caminho, alguns enormes pés de jaca. O perfume da fruta toma conta do lugar!
O casarão é lindo, mas não é aberto à visitação, pois lá ainda moram os descentes do barão.
Há quem faça até casamentos aqui, onde se pode capturar imagens bem bonitas.
A lojinha (que fica perto do estacionamento e do lago) tem artesanatos, doces caseiros, sorvetes e o café produzido na própria fazenda (100% arábico).
Valeu muito a pena conhecer o lugar! Fica na Rodovia Constâncio Cintra, km 72,5 sentido Itatiba.
Dica: Não siga o GPS. Siga as indicações do site, clicando aqui.
Descansamos mais um pouquinho, papeamos mais um pouquinho, Miguelzinho brincou mais um pouquinho e bora pegar a estrada de volta!
Ah! Viva o segundo aniversário dos Velhinhos no Asfalto!!! Um grupo que, muito além de reunir carros antigos, reúne amigos!
Gostou do nosso passeio? Tem dicas para os próximos? Quer conhecer os outros carros clássicos da nossa turma? Quer conhecer outros restaurantes no interior de São Paulo?
Veja nossos outros encontros:
Cabreúva-Portal do Japy / Itu-Rancho da Picanha / Guararema-Mirante do Paraíba / Itu-Von Strudel / Joaquim Egídio-Vila Paraíso / Jundiaí-Spiandorello / Mogi das Cruzes-Caipirado / Campinas-Aulus / Atibaia-Frango D'Agua / Segunda vez em Guararema / Sorocaba - Kostela do Japonês /Velhinhos na Balada - The History / Vinhedo - Mestrino / São Roque - Cantina da Dona Lina / Araçariguama - Casarão 54 / 3ºEncontro de Carros Antigos de Águas de Lindoia / Jaguariuna - Bar da Praia
Crédito das imagens: Acervo pessoal
Passeio realizado em janeiro/2016
O Edu, nosso presidente, faz o trabalho de embelezar as carangas, sejam antigas ou novas. Segue nossa dica: