Postado em Europa - Londres, em 01/Setembro/ | 3031 Visualizações
Hoje acordamos 5h30 para ir de trem até Londres.
Já tínhamos comprado as passagens com antecedência, pelo próprio site da Eurostar. Veja como clicando aqui.
Ele parte da estação de metrô Gare du Nord. Em apenas 2h15 estamos do outro lado do Canal da Mancha. Chega a 300Km/hora.
O trem é muito confortável, bem melhor do que o avião. E ainda te deixa em uma estação de metrô, o que facilita muito a vida do turista.
Não é necessário chegar com horas de antecedência, apenas uma meia hora para fazer checkin na máquina automática e passar pela imigração.
Nesse caso, a imigração é controlada ainda na França. Nada muito complicado. Muita gente faz esse bate e volta no mesmo dia.
Assim que chegamos fomos ver a Tower Bridge. Estava muuuuito frio!
Temperatura por volta de 0°C com muito vento. Mesmo assim, valeu a pena. Imagem linda!
Voltando ao metrô, fomos até a estação Westminster.
A imagem do Parlamento e do Big Ben impressiona demais. Tanto que a tia Merlene, encantada, tropeçou na escada da saída do metrô e quase foi pro chão...
Atravessamos a ponte em direção a London Eye. O frio e vento eram terríveis!
A cidade estava lotada, talvez por conta do feriado da Páscoa.
O ingresso para London Eye já estava comprado pelo site, mas é necessário trocá-lo pelos ingressos físicos. Isso nos fez perder muito tempo numa fila gigante. Bom, pelo menos economizamos 30% do valor, porque compramos ingresso combinado com o Madame Tussauds.
A Sylvia e tia Marlene estavam um pouco tensas, querendo desistir da roda gigante, mas não se arrependeram quando tiveram essas vistas:
Voltando pela mesma ponte, fomos até a Abadia de Westminster, onde acontecem as coroações e os casamentos reais. Foi construída entre os anos de 1045/1050. Lá estão os corpos de Isaac Newton e Charles Darwin.
Fomos de táxi ate o Palacio de Buckingham, conhecer a morada oficial da Rainha.
Paradinha básica para fazer uma ligação kkkk... Táxi até a Lencester Square, fazer o que mais gostamos: explorar as lojinhas!
A fome bateu e escolhemos a pub Montagu Pike, para comer o tradicional fish and chips. Só nao imaginávamos que os pratos eram tão grandes! Ainda pedimos entradinhas (enormes!). Lá simplesmente não existe a opção de embrulhar e levar para casa, como fazemos no Brasil. A comida que sobrou era tanta, que eu e a Giu saímos pra comprar uma vasillha para guardar a sobra para mais tarde...kkkkk...mico total!!!!
Depois fomos ao museu de cera Madame Tussauds, onde mesmo com entrada preferencial pegamos fila. As fotos falam por si:
No fim do passeio, vc anda num brinquedo que imita os tradicionais cabs (táxis pretos). Passa por diversos cenários e animações contando a história da cidade. Muito legal!
Tomamos café no McDonalds e fomos fazer compras na Primárk, uma loja imensa com roupas e acessórios super em conta.
Na hora de voltarmos à estação, percebemos que nos confundimos com o horário de volta do trem. Seria as 20h00 e não 21h00. O problema é que já eram 19h40! Faltavam só 20 minutos para ele partir, quando ainda tínhamos baldeações de metrô para fazer!
Desespero total! Correria pela estação King Cross, que é enorme!
Parecia um pesadelo quando a Giullia me dizia esbaforida que tínhamos perdido o último trem daquele dia. Teríamos que aguardar até o outro dia.
Tentamos de tudo pela internet (estação tem wi-fi grátis): voos, outros trens, mas nada....
Detalhe: no dia seguinte já tínhamos voo comprado pela Easyjet para Treviso, na Itália.
Eu chorava porque tinha prometido à tia Marlene que a levaria até a cidade natal de seu pai. Mas pesquisando o site da cia aérea, além de ter que pagar um absurdo para remarcar, ainda não tinham nenhum horário que se encaixava com nossa viagem.
O jeito foi se conformar que a viagem até a Treviso havia furado e ir atrás de hotel para passarmos a noite.
Quando a Giullia desceu correndo para tentar falar com alguém da Eurostar, a funcionária (típica britânica) simplesmente bateu a porta de vidro em nossa cara. Eu implorava pedindo ajuda e nada.
Depois de conseguirmos resolver o hotel para aquela noite, principalmente porque estávamos preocupadas com as senhoras naquele frio terrível, achamos outra parte da Eurostar aberta.
Parecia que Deus tinha ouvido nossas preces, e a gerente estava com a bolsa em mãos para ir embora quando chegamos pedindo ajuda. Nosso medo era de que no dia seguinte, por ser Páscoa, não conseguíssemos vaga em outro trem.
A simpática moça, após fazer mil perguntas dos motivos que nos levaram a perder o horário, e, após mentirmos sobre tais motivos, claro, nos ajudou permitindo a remarcação para as 8h15 do dia seguinte e não cobrou remarcação. Aliviando assim os gatos extras, uma vez que o hotel de última hora foi salgado.
Agradeci muito à Giullia por ter mantido a calma e me acalmado nesse dia. Estaria mil vezes mais desesperada sem ela. Depois que me acalmei, ela contou que estava tão desesperada quanto eu.
Fomos de metrô até o hotel, andando a pé por Londres quase deserta. Quando achamos o hotel, a surpresa foi boa, era bonito por dentro e por fora, mas estávamos completamente despreparadas para passar a noite fora... Aventura das quatro! Pelo menos podemos dizer que dormimos em Londres!!!
No dia seguinte, acordamos bem cedo com medo de perder a hora novamente.
Paradinha apenas para a foto na estação do Harry Potter e correria para achar o portão correto.
A última surpresa é que fomos transferidas para a primeira classe, com bem mais espaço.
Essa foi nossa aventura de Um Dia Em...Londres! Espero que a maior da viagem! MIND THE GAP!!!!
Acompanhe a nossa viagem:
10° Dia - FLORENÇA de trem
11° Dia - Retorno ao Brasil
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